Quando você pára e pensa sobre o que está acontecendo com o rock nacional, de como vem se comportando, alguns diriam que o rock nacional acabou. Outros diriam que existem muitos talentos soltos vagando pelo Brasil. Mas a grande verdade, é que no cenário do rock nacional, quem detém maior poder de vendas hoje, são bandas coloridas com nomes de expressões numéricas ou animes. Assistindo uma entrevista pela MTV há um tempo atrás, João Gordo pergunta para Marcelo Nova:
JG - “Marcelo Nova, você acha que o rock nacional morreu?”
MN – “Eu não acho q o rock nacional morreu, ele só está entretido no salão de beleza”
Penso que essa é uma ótima definição momentânea para o nosso rock, claro que existem algumas exceções
(ainda bem).
(ainda bem).
Modismo, tendência, influência, praga ou maldição?
Em um contexto geral e atmosférico, nacionalmente falando, não saberia definir qual desses fatos sociais conduziu o rock por esse caminho. Singularmente falando, eu diria que a maldição pode ser a chave mestre para trazer o rock nacional de volta ao centro do veneno musical novamente.
O feitiço que volta contra o feiticeiro, a maldição que traz o bem! Pois ai está à bombástica. O homem auto-proclamado criador do axé no Brasil, Luis Caldas, cortou os cabelos, os pés descalços agora vestem um ALL STAR e influenciado por Pantera, Kreator, Genesis, Beatles e The Police entra pela porta da frente no mundo do HEAVY METAL.
Seu álbum de rock, chamado “Castelo de Gelo”, faz parte de um grande e ambicioso projeto que inclui duas Box, com cinco CDs cada. Até o final do ano, reunindo um total de 130 músicas, todas compostas por Luis Caldas. Segundo Caldas, o projeto completo inclui músicas de forró, samba, MPB, axé (claro), um disco com letras em tupi e Heavy Metal. O projeto foi inspirado por George Harrison. “Quando George saiu dos Beatles, ele lançou um disco triplo, de tanto material que ele tinha acumulado. Eu não posso ficar atrás dele, né?” Comenta Caldas animado em entrevista para o site G1.
MALDIÇÃO é a musica carro chefe do disco Castelo de Gelo, em entrevista ao programa “Hoje em Dia” ele comenta sobre a composição da letra:
“Foi correndo na praia, porque corro todo dia na Boca do Rio, vou de frente à sede do Bahia até a primeira ponte e volto. Aí ouvi a batida [cantarola o barulho inicial da música]. Na hora de botar a letra, pensei: não posso falar que “o meu amor me deixou, que eu fui para o shopping”. Eu fui para a treva. Conto a historia de um cara que quer se suicidar e mesmo assim não consegue. Isso é que é terrível. Nem se matar ele pode.”
Para quem ficou curioso e quiser saber um pouco mais sobre o projeto, esta tudo disponível no MySpace do artista , é só clicar AQUI. Além de já estar de olho no GRAMMY, o cantor visiona que o projeto alcance ídolos específicos como: Bono Vox, Quincy Jones e Barack Obama - “Quero dizer a Obama que sou o inventor da ‘New Black Music’ que é o axé, a música negra brasileira”. Hehe boa sorte Luis Caldas!!
Bom, nem tudo está perdido, se tem banda ficando colorida....
Tem gente de outros ritmos fazendo o caminho inverso, e por isso ficamos gratos!
Créditos pela info ao amigo/cunhado Edson!
Créditos pela info ao amigo/cunhado Edson!
Maldição, essa é a lei!
e agora ? quem se arrisca , hahahahahaha.....
ResponderExcluirSr. comentarista oficial de música do Idéias no Tom, teu post é excelente, pois nos motiva a encarar esse "nascer de novo" de Luiz Caldas como algo a ser explorado, como realmente uma evolução musical. Maaasss...sinceramente eu fiquei com medo...medo da música que ele fez..e medo do que vem por aí..acho que tenho que trabalhar melhor isso...hahahahahaha.
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