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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ALTER BRIDGE III , Nooowwwww !

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AB III:     NME.COM 



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Marina: a voz dos que queriam algo novo. E agora?


Marina venceu nas urnas. Venceu o preconceito e a ignorância dos que achavam que ela “tinha cara de fome”. Mas Marina me mostrou que, realmente, sua fome era de outras conquistas para este país: educação, politização e moralização (fatos que só ocorrem em um país exatamente nessa ordem). Comecei essas eleições sendo indiferente à Marina e decidida a votar na Dilma, pois sempre fui PT, esquerdista e a favor da socialização. Minhas grandes perguntas de vida eram: por que existem crianças na rua e outras tem um teto? Por que existem tantas pessoas trabalhando muito para ter comida e outras trabalhando pouco para viajar, ter mansões, carros importados? Enfim, por que as coisas não são mais homogêneas e todos têm direito a ter sonhos, conforto uma vida boa.
Enfim, acredito que quem segue mais ou menos essa linha votava na esquerda. O problema é: o que é o PT? É claro que o PT pratica o socialismo. Mas não consigo ver um partido como sendo de esquerda e com um vice do PMDB. Não consigo ver o PT como via antes, depois das alianças, coligações e principalmente escândalos envolvendo o partido desde que chegou ao poder, depois de tantos anos de luta. Talvez até por isso, por todos esses anos de luta, eu como “petista desde criancinha” criei muitas expectativas. Expectativas demais. Por isso, digo sinceramente que ver o PT fazendo aliança com Sarney e Collor... foi demais para mim.
O PT não é mais de esquerda. Não é mais o algoz dos corruptos nem a “oposição enraivecida” que cobrava atitudes. Lula é a situação, e o PT é um balaio de corruptos como qualquer outro partido. Por esse, e por vários motivos, fui a galera da 3ª via...
A galera da 3ª via foram aqueles que votaram em Marina. E, ao contrário do que muita gente boa (boa em que?) diz, muita gente politizada votou, conscientemente em Marina e Plínio. Aí vem a pergunta: eles conseguiriam efetivamente realizar seus projetos? Conseguiriam agir caso fossem eleitos, ou passariam amarrados por uma oposição poderosa que aniquilaria suas iniciativas? Não sei. É bem possível que ambos não conseguissem articulação com os partidos conservadores (entenda articular: vender Ministérios, molhar a mão, garantir cargos, etc., etc.). Talvez essa “articulação política” seja ainda a única forma de governar esse país.
Pois bem, há quem diga que esse é o argumento definitivo, que ser politizado é ser estrategista e perceber que essa luta era bipolarizada: somente Dilma ou Serra eram efetivamente capazes de realizar alguma coisa nesse país (digo fazer algum dos seus projetos passar no congresso). O resto é voto jogado no lixo. Desculpem os politizados de 1ª e 2ª vias, mas mais que estratégias, meu voto exterioriza minhas idéias, minhas opiniões e o que não quero mais para o meu país. E eu, com todo o sentimento, digo que não quero mais mensalão, não quero mais corrupção, não quero mais Sarney e não quero Collor. Não quero!
“Ah, mas quem garante que com Marina ou Plínio seria diferente?”. Nada me garantia. Se eu tivesse garantias, não seria mais uma possibilidade nova. A novidade é assim, obviamente acarreta riscos. 
Vi petistas nervosos com a decisão política de quem pensava diferente. Aí saiu essa pérola de “não-polítizados, sonhadores, ingênuos...”. O engraçado é que esses petistas rotulam, achando que sabem bem quais são os lados e os grupos da política brasileira. Mas seguem se dizendo socialistas, bolchevistas, e que lutam pela causa petista até o fim. Que socialismo? Que causa? A política brasileira é o samba do crioulo doido! O povo brasileiro vai atrás de uma pessoa, e não de um partido, e seguirá assim por um bom tempo, enquanto não houver uma política séria de educação nesse país (tópico para o qual até agora todos os Presidentes da história se lixaram) e principalmente, enquanto os PRÓPRIOS PARTIDOS não se posicionarem politicamente. O PT já passou de esquerda para centro-esquerda, centro-direita e, para alguns, direita. Isso está mais para time de futebol que para partido político. Assim fica difícil se realizar meu sonho de politização desse país. Mas sigo sonhando, afinal, votei na Marina.
E, depois de tantas críticas ao PT, vou votar no Serra? Claro que não! Nem perco meu tempo falando do Serra, não votaria nele nunca! Para mim, ser “filhotinho do FHC”, conservador, centralizador, visivelmente indiferente com a classe pobre e com a miséria desse país, ter por aliados os Estados com maior PIB no Brasil, significa um plano de governo bem claro, não acham? Apesar de somente a Marina ter apresentado um plano de governo mais concreto, as atitudes mostram as intenções. Ainda por cima tentar passar uma imagem oposta disso, começando um de seus discursos com a o jargão “Eu sou de origem pobre. Minha mãe era...”. Ah! Me poupe! Tudo isso é só o começo do que me faz repudiar Serra e o PSDB.
Vou votar na Dilma, com certeza. Com Dilma com certeza o Brasil vai seguir melhorando, com Serra retrocede. Mas sempre vou criticar o que acho errado e essa é a beleza da democracia. Critico o PT exatamente porque era PT de alma e coração, e me decepcionei com esse partido que simbolizava tudo que eu acreditava. 
Nunca negarei o que o PT fez por esse país, o crescimento que tivemos e a diminuição incrível da pobreza. Nunca negarei o carisma e o poder que Lula como pessoa tem sobre esse povo (até já escrevi sobre isso aqui). Mas quero mais. Todos nós, que trabalhamos sol a sol, que pagamos impostos altíssimos, temos todo o direito de querer muito mais. Por isso critico, pois espero mudança, espero evolução e maturidade (e maturidade de partido não é fazer aliança com Sarney e Collor, ao contrário do que afirma Dilma). Maturidade é definir um posicionamento claro, moralizar seu partido, lutar contra a corrupção e seguir defendendo a socialização desse país, mas ensinando a pescar, através da qualificação do povo, através da EDUCAÇÃO e moralização pelo exemplo.

Xadrez Eleitoral

Aquela porra de jogo de xadrez é meio chato mesmo. Eleição também é um saco. Então resolvi promover algumas alterações para que o jogo fique mais parecido com a política, em homenagem às eleições. Não que o jogo vá passar a ser legal por isso, mas pelo menos seria reunir duas atividades de natureza escrota em apenas uma.
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Vamos lá.











Rainha: já que vamos ter uma mulher eleita, o objetivo será comer a rainha. Você pode até pensar: “Tá louco, comer a Dilma?” Pode parar de palhaçada. Conheço gente que já comeu coisa pior e pagando. E nunca ninguém falou que xadrez é fácil. É foda de ganhar! Então para isso, tem que ser um objetivo difícil. A rainha passa a se chamar Presidente.
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Rei: Essa peça será extinta. Na verdade, ele tá dentro da barriga da Rainha, por isso não aparece no tabuleiro.

Bispos: Na nova regra, o bispo muda o nome para pastor e cada peça que ele come leva mais 10% das suas peças. Caso você não goste, pode manter o Bispo, mas ele só pode comer os peões, que, neste caso, passarão a se chamar “crianças”.
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Cavalo: Agora o nome desta peça é burro. Acha que sabe pra caralho, mas a única coisa que faz direito é passar por cima dos outros. De vez em quando dão uns coices. Até dão uns passos pra frente, mas nunca sem dar um pro lado. No jogo tem quatro. Eurico Miranda e Netinho de Paula são sugestões de nomes para as peças.
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Torres: Essas são as peças cujos nomes são mantidos. Até porque, em Brasília tem duas “torres” e seria bem divertido derrubá-las. Não é preciso fazê-lo com um avião. Mas tem que derrubar. Como o nome diz, “torre” é algo que não deveria se movimentar. Vamos deixar a torre se movimentar no jogo, mas sua locomoção será restrita a duas casas e, por este motivo, sugiro colocar o nome das torres de políticos que já andaram pelas duas casas (Senado e Câmara). Sarney é um bom nome para quem acha que a torre nunca vai cair.
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Peões: Ah, esses aí representam o povo. Continua progredindo bem devagar. Qualquer das outras peças o come com facilidade. Mas na nova regra, peão só come peão. Ou você já viu um peão comer alguém da outra “casta”?
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Agora, boa diversão!