Hoje li uma notícia que me emocionou. Cientistas Israelenses (Universidade Hebraica de Jerusalém) desenvolveram um tratamento capaz de provocar a autodestruição das células infectadas pelo vírus da AIDS, sem destruir as células sãs. Ao contrário de outros tratamentos, em que o vírus retornava à ativa após alguns dias, caso fosse interrompida a utilização da medicação, já se passaram duas semanas e o vírus não se manifestou, o que faz os cientistas acreditarem que o vírus foi definitivamente destruído.
Fui inevitavelmente tomada de uma onda de esperança. Será que nossa geração presenciará a cura do vírus da AIDS? Será que veremos o fim dessa doença que provoca a dor e o preconceito, e na maioria das vezes o fim da vida social e profissional? Será?
Se esse tratamento se confirmar como “a cura”, ainda teremos que esperar para ver qual será a postura da Indústria Farmacêutica e dos governantes. O tratamento precisa ser disponibilizado aos governos de todo o mundo, afinal, a AIDS está mais presente entre a população mais pobre. E a África? Estima-se que no continente Africano, 60% da população esteja infectada pelo vírus HIV. Será que a ONU e as grandes potências irão se unir para salvar a população africana e financiar o tratamento?
Tá ok, não precisa fazer aquele sorriso sarcástico. Provavelmente você está pensando: se desde já, poderiam ser tomadas atitudes para resolver outros tantos problemas terríveis na África (o genocídio em Darfur, as guerras civis, a fome que assola tantos países) porque iriam fazer alguma coisa com relação à AIDS? A situação da África é uma vergonha para o mundo inteiro. Mas ela seria assunto para um outro post, apesar de não ter como deixar de citá-la quando se fala em responsabilidade mundial que grandes potências deveriam ter (principalmente as colonizadoras) e vírus HIV.
É mais interessante aos EUA, por exemplo, ter uma postura intervencionista e “devolver a liberdade ao povo” quando estamos falando de Iraque, lógico. Agora, África? Para quê se envolver? É preciso respeitar a soberania e independência dos povos, cada um com seus problemas!
Claro, não só os EUA têm que pagar o pato pelo caos africano, mas também os países europeus que colaboraram com isso.
É mais interessante aos EUA, por exemplo, ter uma postura intervencionista e “devolver a liberdade ao povo” quando estamos falando de Iraque, lógico. Agora, África? Para quê se envolver? É preciso respeitar a soberania e independência dos povos, cada um com seus problemas!
Claro, não só os EUA têm que pagar o pato pelo caos africano, mas também os países europeus que colaboraram com isso.
Bom, antes que me empolgue demais e perca o foco totalmente, quero declarar minha felicidade por essa descoberta dos cientistas Israelenses, sem pensar no que vem depois. Fico na torcida que esse tratamento seja realmente a cura definitiva para essa doença que marcou tantas gerações. Esperançosa incorrigível, estou com aquela cara de boba, com o sentimento renovado de que as coisas vão mudar, e que já estão mudando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário