Você já viu as propagandas que estão sendo produzidas pelo TSE?A Justiça Eleitoral está demonstrando nessas eleições uma postura fantástica, moralizando e conscientizando o eleitor. A minha impressão é que a mídia em geral está abordando o ano eleitoral de uma forma diferente. A MTV e a Globo, por exemplo, estão produzindo programas que mostrarão as principais deficiências em todas as regiões do país, além de promover entrevistas com os candidatos e canais virtuais para que o cidadão encaminhe proposta de mudanças. Apesar da postura absurda da Rede Globo, ao dar minutos de entrevista diferenciados para alguns candidatos, achei válida a divulgação da informação eleitoral, a qual foi durante muito tempo apagada pelo futebol ou qualquer outro evento com mega cobertura dessa emissora.
Mas, já que toquei no assunto: A Rede Globo concedeu 12 minutos de entrevista à Dilma, Serra e Marina. Entretanto, concedeu somente míseros 3 minutos ao candidato Plínio, do PSOL, alegando
que as regras eram as seguintes: dar 12 minutos somente a quem pontuou na última pesquisa IBOPE (como Plínio não pontuou, levou só 3 minutos) e entrevistar só os candidatos cujos partidos tenham representação na Câmara. Ou seja, se ninguém conhece você direito e por isso nem pensou em votar em você, vai continuar não conhecendo! Pois a Rede Globo decidiu dar mais visibilidade aos candidatos que já são top 10. O Sistema Eleitoral é guiado pela proporcionalidade (partidos com maior representação na Câmara tem mais minutos de propaganda, mais $$ do fundo partidário, etc.), e tudo bem, é lei, é o critério de consolidação dos partidos políticos. Agora, uma emissora de TV (que recebeu uma concessão do governo para transmissão, ou seja, presta serviço público) entrar nessa e criar uma regra maluca para entrevistar os candidatos, me deixou perplexa. A pergunta é: o bom jornalismo não amplia a informação o máximo possível e de forma justa? Mais que isso, o bom jornalismo não é querer dar o máximo de ferramentas para o eleitor decidir quem será seu candidato?
que as regras eram as seguintes: dar 12 minutos somente a quem pontuou na última pesquisa IBOPE (como Plínio não pontuou, levou só 3 minutos) e entrevistar só os candidatos cujos partidos tenham representação na Câmara. Ou seja, se ninguém conhece você direito e por isso nem pensou em votar em você, vai continuar não conhecendo! Pois a Rede Globo decidiu dar mais visibilidade aos candidatos que já são top 10. O Sistema Eleitoral é guiado pela proporcionalidade (partidos com maior representação na Câmara tem mais minutos de propaganda, mais $$ do fundo partidário, etc.), e tudo bem, é lei, é o critério de consolidação dos partidos políticos. Agora, uma emissora de TV (que recebeu uma concessão do governo para transmissão, ou seja, presta serviço público) entrar nessa e criar uma regra maluca para entrevistar os candidatos, me deixou perplexa. A pergunta é: o bom jornalismo não amplia a informação o máximo possível e de forma justa? Mais que isso, o bom jornalismo não é querer dar o máximo de ferramentas para o eleitor decidir quem será seu candidato?
Voltando... Mas apesar desse “incidente”, acredito que a mídia está finalmente investindo na idéia de que todos nós devemos refletir sobre o voto, do mesmo jeito que refletimos sobre qual carro comprar, sobre uma proposta de emprego, sobre qualquer decisão importante da vida. Dia 03 de outubro é crucial para nossa história, e será sempre assim, em todas as eleições, pois sempre é possível mudar o que não está bom. A decisão é nossa. O poder é nosso.
Para quem não viu ainda, segue um vídeo excelente, produzido pelo TSE e veiculado na TV aberta.
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